Eis aqui um espaço para eu dialogar com o mundo, com outras pessoas, com outros seres, com outras coisas... Um modo de exibição peculiar... Efêmero!
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Pérolas do Twitter
O Futuro do Youtube
Como surgiu a ideia de criar o YouTube?
Steve Chen, que fundou o YouTube comigo, estava numa festa. Fez vários vídeos com sua câmera e queria mandá-los para seus amigos. Mas era difícil fazer isso. Eu morava na Califórnia e também queria mandar alguns filmes para os meus pais, na Pensilvânia, do outro lado do país. O problema era o mesmo. Foi essa necessidade que nos fez criar o YouTube. Na verdade, foi dessa forma que percebemos a oportunidade de construir uma ferramenta eletrônica, um espaço onde as pessoas pudessem compartilhar vídeos. Acho que, como dizem, estávamos no lugar certo, na hora certa.
Qual a razão do sucesso do site?
Acredito que tomamos algumas decisões que fizeram a diferença. Desde o início, aceitamos todo o tipo de conteúdo. Não havia restrição. Tudo era aberto. Isso funcionou. As pessoas entravam no site e não precisavam responder a questionários chatos. Usamos uma tecnologia, chamada Flash, que reduz a qualidade dos vídeos, mas, em contrapartida, permite que eles sejam baixados rapidamente na internet. Isso reduziu a longa espera pelos downloads. Outro ponto positivo: nenhum usuário precisava se preocupar com tecnicidades, como o formato dos vídeos. A simplicidade era a chave de tudo. Conseguimos ainda montar um grande ecossistema, com comunidades que trocavam imagens. Com a formação e expansão desses grupos, nos distanciamos da concorrência.
Acho que não. Esse é um dilema da internet. Não se restringe ao YouTube. E, no geral, a web é muito positiva. Hoje, as pessoas têm acesso a um número ilimitado de informações. Considero os problemas que surgem eventualmente como casos isolados. No YouTube, também tomamos alguns cuidados com isso. As comunidades podem marcar um vídeo com conteúdo considerado inadequado. Isso tem funcionado. Temos a maior plataforma de vídeos do mundo e, provavelmente, a mais limpa de todas.
Temos várias ferramentas e pessoas para detectar problemas com direitos autorais no YouTube. Mas acredito que muitas vezes esse tema é visto sob um ângulo equivocado. Em vez de encarar como um problema é possível considerar o uso de alguns conteúdos como uma oportunidade. Por exemplo: o fã de um grupo musical faz filmes numa viagem ao Brasil. Ele usa as músicas dessa banda como fundo musical das imagens. Depois, coloca o vídeo no YouTube. Isso é um problema? Não. A indústria fonográfica não precisa restringir o uso desse material, mas, sim, abraçar essa divulgação. Ela cria novas oportunidades de negócios.
Não. Estamos ganhando dinheiro e vamos ganhar mais no futuro. Criamos um espaço onde as pessoas podem interagir entre elas e também com as marcas das empresas. A TV, pelo menos por enquanto, não permite isso. Os anunciantes estão apenas começando a perceber a eficiência do nosso modelo de negócios. Não posso revelar números, mas, apesar da crise mundial, o último trimestre foi o melhor da história do YouTube.
Custa... [ele olha para os assessores] Calma, é brincadeira. Não posso revelar esse número. Mas posso dizer que há muita especulação sobre esses dados. Todas são exageradas. Além do mais, o mercado de anunciantes cresce, enquanto caem os gastos com a tecnologia usada no processamento e armazenamento das informações.
Acho que isso não acontece com o consumo de vídeos. As pessoas sempre querem ver uma imagem interessante e ouvir boas histórias. Em redes como o Twitter ou o Facebook a atividade é diferente. Ela depende muito mais da participação ativa e permanente das pessoas. O que cansa nesses sites é ter de tomar parte dessas interações o tempo todo. Acredito que o acesso ao conteúdo do YouTube é mais simples e fácil.
Sim. Mas, mesmo sem esse estímulo, percebemos que essa é uma tendência. Antes de decidir pelo pagamento aos autores, também hesitamos um pouco, refletindo se isso mudaria a motivação das pessoas em enviar seus filmes ao site. Concluímos que, dividindo a receita da publicidade, estaríamos estimulando as pessoas a produzir mais. Esse sistema já funciona hoje com empresas [com vídeos que têm direitos autorais associados]. Agora, será aberto a todos. Além dos 15 minutos de fama, as pessoas poderão ganhar algum dinheiro.
Temos de descobrir como as pessoas encontram as informações que querem dentro do site. Precisamos ainda organizar o conteúdo por tipos distintos, permitindo que alguém navegue, por exemplo, apenas em vídeos educacionais. Também estamos tentando integrar mais o YouTube a redes sociais como o Twitter e o Facebook. Queremos que os participantes dessas redes saibam o que os seus amigos estão vendo no YouTube. Em breve, esse serviço deve estar disponível no Orkut. Outra meta é aprimorar o fluxo de informações dentro do site. As pessoas vão poder indicar para as outras, por meio de notificações [os feeds], quando assistem a um vídeo ou assinam um novo canal de conteúdo.
Sim. Já temos uma das maiores videotecas em alta definição on-line do planeta. A quantidade desses filmes no site aumentou 250% nos últimos meses. Há produções de todos os tipos. Tanto as amadoras quanto as mais bem acabadas. Isso é resultado da popularização das câmeras digitais em HD. Recentemente, também introduzimos os vídeos em três dimensões (3D). Vamos acompanhar de perto a transição para essa tecnologia.
A explosão das redes sociais realmente alterou o eixo da comunicação entre as pessoas. Mas eu não vejo grandes inovações. E isso me surpreende. As ferramentas existem, mas o uso não tem sido tão interessante. Não é porque as pessoas têm um pincel na mão que se transformam em um Picasso.
Não muito. Ainda trabalho bastante. Com esse dinheiro deveria estar no Rio de Janeiro me divertindo [a entrevista foi concedida em São Paulo]. Claro que nunca imaginei que ganharia tanto com o site. É possível almejar um grande futuro para o que criamos, mas não dá para esperar por isso. Mas ainda estamos no começo. Criamos um novo mercado de vídeos on-line. Todos querem respostas e soluções para alguns problemas e nós também. Isso é interessante.
Minha formação é em computação e design. Basicamente, pensei no nome, na marca, no logotipo, na interface e no modelo de compartilhamento de vídeos. Steve Chen era o engenheiro. Ele fez as coisas funcionarem.
Ele ajuda. Mas apenas uma pequena parte das pessoas tem aspirações artísticas. O que acho mais importante no site é que, agora, as pessoas que querem mostrar algo para o mundo podem fazê-lo diretamente. Elas têm acesso imediato à audiência. O YouTube é uma grande plataforma tecnológica para a distribuição global dessas iniciativas individuais. Em parte, nosso grande objetivo é nos tornarmos parte da cultura popular. Isso talvez tenha alguma relação com meus estudos sobre arte e design e a perspectiva de negócios que herdei a partir daí.
Claro. Assim como na televisão, ninguém deixa as crianças assistirem o que querem na internet. A melhor coisa a fazer é ensinar os filhos a acessar a rede de forma responsável. Mesmo porque não é possível controlar tudo. Hoje, as crianças entram na web usando celulares que estão em seus bolsos.
Não. A experiência de reunir a família e os amigos para assistir à televisão vai sobreviver. O aparelho continuará no centro da sala das casas. O que mudará é a maneira como acessaremos o conteúdo. Nos próximos cinco ou dez anos, teremos uma experiência mais interativa e sob demanda. Vamos ter recursos novos para escolher o que assistir. A transmissão linear de imagens como conhecemos hoje é que vai acabar. Isso não que dizer que os programas desaparecerão. As pessoas irão atrás das histórias interessantes. Mas o conteúdo da televisão será mais parecido com o próprio telespectador, mais customizado.
Óculos de coração
Eu sou adebta dos óculos retrôs, não minto. Eu simplesmente amo!! Até porque é o único modelo que fica bem em mim. Daí andando pelas ruas, eu percebi que o modelo da Prada, Butterfly, está na moda..
E lendo os jornais, ou melhor, alguns sites na internet, percebi que o coração está falando mais alto.
Ok!! Pode ser uma gracinha, mas prefiro o modelito compondo um look infantil!!!!
Algo que antes era coisa de criança, virou mania entre as mais experientes..vejam só:
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A origem do salto alto
Mas a história também revela que saltos altos estão associados à sexualidade. As cortesãs japonesas usavam tamancos com alturas entre 15 e 30 cm. Já as concubinas chinesas e as odaliscas turcas eram obrigadas a usar sandálias altas provavelmente para impedir que fugissem dos haréns. Na Antiga Roma, as prostitutas eram identificadas pelos saltos que usavam.
No século XIX, os saltos altos foram introduzidos nos Estados Unidos importados diretamente dos bordéis de Paris. O sucesso dos saltos altos na capital francesa era enorme, pois a maioria dos clientes preferia contratar os serviços de prostitutas que usavam saltos.
Os designers de sapatos não existiam como tais antes do século XX. A criação de sapatos de salto alto era mais uma atividade, dentre muitas, dos modestos sapateiros. A indústria de produção em massa de calçados teve início nos Estados Unidos, onde começou como uma atividade familiar exclusiva de colonos do leste do país (a Nova Inglaterra) e acabou se tornando as primeiras grandes lojas por volta da metade do século XVIII.
No início do Séc. XX em alguns países as pessoas consideravam indecentes mulheres que mostrassem suas extremidades desnudas. Por isso, o conforto prevaleceu em detrimento do estilo, que ficava relegado à privacidade doméstica. Em público, botas e botinas apertadas e abotoadas prevaleciam. A história mudou após a Primeira Guerra Mundial. Com o desenvolvimento da economia, os calçados de tiras entraram em cena: pontudos e com saltos altos modelo Louis. Havia uma verdadeira profusão de cores e os saltos eram até mesmo utilizados para dançar.
Nos anos 60, teve início a transferência da moda de Paris para Londres e a moda das ruas ditava o que era para ser usado. Com o preço do couro em alta, os materiais sintéticos entraram em cena. Vivier, Herbert Levine e Miller foram os pioneiros na história da utilização de material plástico transparente.
No início dos anos 70 as plataformas retornaram por um breve período na história, especialmente aquelas botas extravagantes de cano alto. Muitas destas botas tinham designs psicodélicos. Era o estilo andrógino do “Glam Rock”. Foi o designer Terry de Havilland quem as popularizou e encontrou adeptos não apenas entre as mulheres, mas também entre gays e lésbicas.
Nos anos 80, mulheres executivas passaram a adotar o salto stiletto como um complemento aos seus vestuários para projetarem uma imagem de eficiência e de autoridade. Os saltos altos simbolizavam glamour e extravagância, além de um modo de expressar feminilidade nunca antes vista na história dos saltos altos.
Na última década do século XX, as plataformas reapareceram pelas mãos de Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier. Nos anos 90, conceitos antigos foram reciclados. Assim como os estilistas de moda, os estilistas de calçados femininos passaram a ser estrelas do mundo fashion, com Manolo Blahnik sendo, então, o seu maior expoente. Como na década anterior, o nome de marca era a coisa mais importante. Ao lado, uma sandália de Blahnik.
Nos dias atuais, embora haja uma tendência para o conforto proporcionado pelas sandálias e sapatilhas baixinhas, o salto alto permanece em “alta”.
Na próxima matéria as 15 principais dúvidas a respeitos do uso de salto altos e a conquista do andar elegante das modelos.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Arabic Makeup
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